Filmes e seriados são base de entreterimento que unem pessoas ao redor do mundo. Muitas vezes, sendo educativos, e mudando nossos conceitos e idéias próprias a respeito da vida. Chegam até mesmo a nos emocionar. Este blog é organizado por um grupo de estudantes de Jornalismo e Relações Públicas, residentes em Belo Horizonte/Betim, MG. Diogo Leão, Lorena Diniz, Luiz Henrique, Sabrina Assumpção e Thiago Alves, juntos, convidam à você, querido leitor a ler, comentar e mergunlhar nesse mundo ilimitado!



quinta-feira, 1 de abril de 2010

A Paixão de Cristo


Nestas datas não tem melhor filme para comentar do que A Paixão de Cristo, por Mel Gibson. A Paixão de Cristo, é um filme com fotografia deslumbrante e uma interpretação marcante de Jim Caviezel. Não se trata de um filme histórico de per si, mas de uma obra de arte. Mel Gibson quis expressar sua visão, o modo como ele imagina os fatos da Paixão de Cristo. Para a produção do filme ele usou também relatos extra-bíblicos (neste caso escritos onde outras pessoas descreviam suas contemplações da Paixão de Cristo).



O filme sem dúvida marca a história cinematográfica como uma revolução. Mel Gibson quis fazer um filme que se comunicasse muito mais com as imagens e tons dos sons do que com palavras inteligíveis. Como idiomas falados no filme, estão o latim (quando os diálogos são dos romanos) e o aramaico (quando os diálogos são dos judeus), as línguas mais faladas na palestina naquela época. A intensão é que entendamos o filme sem necessitar entender as palavras. Cria-se uma sensação especial o pensar que se está escutando os mesmos idiomas que se escutaria naquele lugar e naquela época. Como parte dessa comunicação com imagens, vem a tentativa de mostrar a dor física do sofrimento de Cristo com mais claridade, de forma mais gráfica. Mel Gibson fez questão de ressaltar a cena da flagelação, que no filme gasta mais tempo que a do calvário. Ele quis deixar claro que a penalidade aplicada a Jesus pelos romanos conhecida como flagelatio, é muito mais violenta que os açoites que estamos acostumados a imaginar nos dias de hoje.

Eu tive a oportunidade de acompanhar com relativa proximidade a produção do filme. Fiz parte de um auditório especial para quem o filme foi projetado antes de estar totalmente concluído. Os efeitos especiais computadorizados ainda não estavam editados. No fim da projeção o produtor, Stephen McEvety, quis escutar os nossos comentários. Perguntou-nos se percebíamos algo nos olhares dos personagens, pois eles tinham a intenção de mostrar a Paixão de Cristo como foi vista por diversos espectadores (Maria a mãe de Jesus, Madalena, Simão Pedro, João, etc). Comentou-nos que tinham escolhido um ator jovem que tivesse uma aparência bem viril e ao mesmo tempo um semblante inocente para interpretar Jesus Cristo. Para representar a mãe de Jesus, escolheram uma atriz judia.

Para um cristão contemporâneo que tenha dificuldades de imaginar os fatos com a simples leitura dos evangelhos, o filme é recomendado por muitos para servir como compositio loci dos fatos celebrados na Semana Santa.



Um comentário:

  1. Esse filme é maravilhoso, capaz de emocionar ate uma pessoa com ''coraçao de pedra'',parabens pela postagem.abraço...

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