AGORA

Destruição do maior acervo de conhecimento já documentado na história

O Egito que estava sobre o domínio do Império Romano e o cristianismo em ascensão. AGORA, se passa em Alexandria, no Egito, em queda, e a Biblioteca de Alexandria, a qual foi considerada o maior acervo do mundo antigo, é o centro de grandes tensões e conflitos de idéias.

Hypatia, matemática e, por própria consideração filósofa, vive ensinando e compartilhando seus estudos com discípulos que a seguem. Dois de seus seguidores disputam pelo seu amor, mas, a vida de Hypatia é voltada apenas para seus estudos, e pela sua assídua vontade de desvendar mistérios da astronomia. Mas, devido ao rápido avanço da consquista do cristianismo, pessoas que dedicam a estudos sem basearem em alguma fé, são consideradas pagãs pelos novos religiosos. Assim, os cristãos invadem Alexandria, com o objetivo de exterminar os considerados cultos a deuses pagãos, e em seguida partem pra destruição da biblioteca. A partir de então, o Império Romano começa a se consolidar e a Igreja Católica a ganhar cada vez mais força e poder.

Recomendo esse filme. Pois, além de simpatizante por histórias reais que ganham versões cinematográficas - como já havia falado antes em outros post -, é um filme muito completo a respeito da época que ele aborda e de fácil entendimento e pode ser assistido com toda a família reunida em sala. AGORA, aborda temas como romance, guerra política e religiosa.

Além do mais, é uma maneira de se conhecer a respeito da grande mulher que foi Hypatia, e que com certeza trouxe de alguma forma inovação pra área científica. Hypatia é admirável por sua força e coragem, pois, mesmo sendo mulher naquela época, confiava em si mesma pra enfrentar o que fosse e provar que suas descobertas poderiam ter um fundo de verdade, e, exatamente pelo fato ser mulher, creio que não ganhou tanto destaque quanto merecia ao longo de toda a história sendo desconhecida. Mesmo depois da destruição da biblioteca e da interrupção de liberdade de expressão e sem poder ensinar, não desistiu de pesquisar mais tentando desvendar os segredos do universo e seu funcionamento. Sofreu perseguição e foi considerada autora de bruxarias.

A respeito do contexto histórico do filme, é relevante observar que, com o surgimento da Igreja Católica, esta, possa ter invertido certos ensinamentos bíblicos com interpretações deturpadas pra sua veneração e crescimento dessa instituição. O que no filme fica claro.

The Dukes of Hazzard

Ficha Técnica

Título:The Dukes of Hazzard (Os Gatões. Uma nova balada)
Elenco: Johnny Knoxville, Seann William Scott, Jessica Simpson, Burt Reynolds e Willie Nelson
Direção: Jay Chandrasekhar
Gênero: Comédia, Aventura
Distribuidora: Warner Bros
Estreia: 23 de Setembro de 2005

Sinopse: Passando-se nos dias de hoje, Os Gatões acompanha as aventuras dos primos Bo e Luke Duke, que, com a ajuda da sexy prima Daisy e do tio Jesse, tentam salvar o sítio da família da destruição pelo corrupto Hogg. Para isso, eles escapam das autoridades andando em seu famoso Dodge Charger 69 cor-de-laranja, o "General Lee", que os mantém sempre um passo à frente do não muito inteligente xerife da cidade, Roscoe P. Coltrane. (www.cinepop.com.br)

Olá pessoal, o filme da vez é para aqueles dias em que a gente não está afim de pensar muito. O tipo de filme “água com açúcar”, fácil de entender e divertido.
Os Gatões. Uma nova balada lançado em 2005, foi uma série exibida originalmente de 1979 a 1984 nos EUA, The Dukes of Hazzard. Criado por Gy Waldron, era protagonizada por Tom Wopat (Luke Duke) e John Schneider (Bo Duke). Tanto a série quanto o filme se passam em Hazzard County, e conta a história de dois primos que viviam se metendo em confusões, e irritando as autoridades local. Bo tem um carro que está sempre presente nas fugas dos primos Duke, o General Lee. Este é um Dodge charger rt 69 de cor laranja, com os números 01 estampados nas portas, e um teto bem decorado.
No filme, Hogg tem planos de extrair minério das terras dos Dukes, e das fazendas vizinhas. Para não perder o sítio e salvar a cidade do desmatamento, Bo e Luke vivem várias aventuras e confusões. Pra quem gosta de corridas, fugas e carros antigos, o General Lee está sempre em alta velocidade e correndo da polícia.

Para aqueles que gostam das comédias americanas, e se divetem com um estilo besta e engraçado, é uma boa sugestão.

AMELIA EARHART

Uma Figura Feminina que Fez História

Desconhecida dentre o meio popular por minha análise própria, Amelia Mary Earhart foi um ícone da aviação norte-americana nos anos 30. Uma personagem histórica, a pilota Amelia em busca da realização de seu maior sonho (dar uma volta ao redor do mundo), foi a primeira mulher a arriscar tal extravagância, o que resultou em seu sumiço misterioso quando estava sobrevoando o oceano Pacífico.

Sou fascinada quando histórias verídicas ganham versões cinematográficas e podemos visualizar por outros ângulos alguma história que tenha feito diferença pro mundo. Muitos que assistirem a esse filme podem ficar insatisfeitos pelo seu final insatisfatório (sinto muito contar uma prévia do final do filme, mas, é fato histórico). Contudo, é muito interessante assistir ao filme àqueles que nunca ouviram falar sobre a aviadora.

O estilo de vida que Amelia Earhart levou continua sendo inspiração para muitas pessoas até hoje. Uma mulher, que na época enfrentara o que para muitos eram obstáculos impossíveis de serem vencidos. Só o fato de uma mulher em plena década de 30 ser pilota já era motivo considerável pra ser marcada na história e comentada em milhares de livros, já que a profissão era enquadrada como atividade masculina. Amelia foi também motivo de encorajamento para várias outras mulheres, que sonhavam com a carreira de aviadora.

A protagonista deste filme foi Hilary Swank, o que acho que se encaixou perfeitamente com o papel, já que Hilary é sinônimo de força e bravura desde os tempos onde interpretou uma boxeadora certa do que queria em “Menina de Ouro”.

Uma das características de Amelia que admiro, é que mesmo com fama, dinheiro e família, Amelia não se contentou com uma travessia sobre o pacífico, ela queria mais, ela queria uma volta ao redor do globo terrestre.

Earhart foi uma figura marcante e acho que merece mais destaque e reconhecimento dentre as pessoas. Com certeza, esse filme foi uma versão bem merecida.

A Última Legião

A Última Legião (The Last Legion, no original) é um filme de 2007 dirigido por Doug Lefler. O filme é baseado em um romance italiano de 2003 de mesmo nome escrito por Valerio Massimo Manfredi.

O contexto do filme é o fim do império romano do ocidente. Invadido por bárbaros. No século V.

O hedeiro do trono de Roma, de apenas 12 anos, é sequestrado por tropas bárbaras e aprisionado. Mas um legionário colocado para cuidar de sua segurança, Aurélio, reúne um pequeno exército para libertá-lo. O filme é narrado por Ambrosinus, nativo da Grã-Bretanha, que sabe de uma lenda sobre a espada de Júlio César, que estava escondido dos homens maus.

Ambrosinus então se tornou tutor de Romulus. Um Druid e parte de uma irmandade secreta para proteger a espada, ele às vezes dá a impressão de que ele é um mago, mas a sua magia são apenas truques. Ambrosinus acompanha Romulus durante toda a história do filme.

Tendo-se terminada todas as legiões romanas próximas, que poderiam defender Romulus, decidem ir aos confins do império, onde se supõe que teria ainda alguma legião restante. Este confim do império demarcado pela Muralha de Adriano é a Bretanha. E a legião restante alí era a “Nona Legio”.

O grupo viaja para a Muralha de Adriano e inicialmente não encontraram nenhuma evidência da Legião até que um agricultor se aproxima e revela que ele era o seu comandante. Com o colapso do Roman apoio da Grã-Bretanha, a legião havia decidido dissolver e liquidar os agricultores. Eles também não quis contrariar o poderoso senhor da guerra Vortgyn, que também cobiçava a espada de Cesar que o menino Romulus portava.

É revelado que Vortgyn e Ambrosinus são velhos inimigos. Após o encontro com os godos, Vortgyn decidir quer capturar ou matar Romulus como um gesto de Odoacro. Aurélio, brandindo a espada de César, leva alguns apoiantes contra as forças do Vortgyn na Muralha de Adriano. A batalha parece impossível até que o resto da Legião nono lugar, assumiu as suas armas e uniformes antigos romanos, aparecer e virar a maré. Os dois lados em conflito cessem as hostilidades quando Ambrosinus confronta e queimaduras Vortgyn vivo em uma árvore-santuário de sua irmandade secreta perto do campo de batalha. Romulus Wulfila mata com a espada de César, vingar seus pais. Ele diz Aurélio, que lutou como um dragão, ficando Aurélio responde que Romulus lutaram como o filho de um dragão.

Repulsa pelas mortes na batalha, Romulus lança longe a espada que perfura notavelmente uma grande rocha e fica ali a noite. Muitos anos depois, Ambrosinus, agora conhecido como Merlin, um jovem rapaz leva ao campo de batalha para descrever os eventos já lendária. Merlin, que tem visivelmente envelhecido pouco desde a batalha, diz que Rômulus tornou-se um governante sábio e adotou o nome "Pendragon". O menino, Arthur, reconhece Rômulus como o seu pai.

Com uma cena de despedida final, a espada de Júlio César é mostrado fincada na pedra, com musgo crescendo na lâmina, cobrindo a inscrição original CAI IVL • • • CAES ENSIS CALIBVRNVS (espada de aço de Júlio César), deixando apenas as letras que, quando lido como uma única palavra, ler Excalibur.

Lula - O Filho do Brasil (2009)

Olá cinéfilos de plantão! Esta é minha quarta postagem, e procurei trazer um excelente filme para vocês. Em votação realizada no blog, com 85% dos votos, Lula – O Filho do Brasil é o escolhido da noite!

O filme segue o mesmo estilo do bem sucedido 2 Filhos de Francisco. Onde demonstra a superação do indivíduo que passa por diversas adversidades no decorrer de sua vida.

O longa-metragem é baseado no livro homônimo de Denise Paraná, que retrata a biografia de Lula, é dirigido pelo premiado diretor Fábio Barreto.

Lula – O Filho do Brasil é visto pela oposição política, como um filme eleitoreiro, visto que o filme foi lançado em época eleitoral. A oposição pensa que Dilma Rousseff, candidata do partido de Lula, irá pegar carona na popularidade do presidente. Em resposta a tal acusação, o presidente do PT, Ricardo Berzoni, sugeriu em tom de ironia, um filme sobre o ex-presidente Fernando Henrique.

Não creio que o lançamento do filme só tenha fins políticos, o longa não da ênfase no lado político de Lula, e sim no lado guerreiro, carismático e no sofrimento pelo qual passou em sua vida.

É um filme excelente! Minha percepção a respeito do Lula mudou radicalmente. O considero como um grande ser humano e um cidadão brasileiro exemplar.

Este filme eu recomendo!

Nota no IMBD
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt1442576/

A ÓRFÃ

Começo já indicando este filme, principalmente por seu final surpreendente (podem ficar tranqüilos, pois não vou contar como termina a história). Mesmo sendo um filme classificado pelo gênero terror, A Órfã, a meu ver, se enquadra mais em suspense. Portanto, se você for fã de terror e espera encontrar neste filme ação fundamentada somente em fatos macabros, não se zangue ao ver traços ocultos que só serão revelados no final do filme. Por outro lado, se você gosta de suspense irá adorar a trama, já que, durante todo o filme são mostradas pistas que mesmo com astúcia aguçada é imprevisível descobrir o final inesperado.

Uma qualidade do filme, é que ele não é baseado em fatos surreais e tem pés no chão. A trama conta a história de um casal, que após poucos meses, depois de terem perdido um filho resolvem adotar uma órfã. Escolhem uma menina com uma inteligência surpreendente e um ar bem misterioso. E a partir daí, a história é passada ao redor de Esther, uma órfã que vai se mostrando estranhamente sagaz.

Indico este filme mesmo para quem não se identifica muito com histórias que não são reveladas durante a trama. Já que, além de não ser tão irreal e conceder pistas a respeito do final, é de fácil entendimento, o que a meu ver, torna uma exceção em suspenses.

Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street

Olá galera que acompanha nosso blog. Essa semana vou postar sobre Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street.

Este foi lançado em 2007, com o nome brasileiro de Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet. O filme é um musical com um estilo bem macabro. Cenas escuras, cores frias e interpretações bastante expressivas. A produção conta com a fantástica atuação de Johnny Depp, indicado ao Oscar na categoria de melhor ator e melhor figurino.

Sweeney Todd conta a história de um barbeiro londrino, Benjamin Barker, que foi exilado para a Austrália durante 15 anos. Barker levava uma vida feliz com sua esposa Lucy e sua filha bebê, Johanna. Até que o juiz Turpin se interessa pela bebê e decidido a tomar a mulher para si, ele ordena que prendam Barker sob falsa acusação e que o exilem. Após os 15 anos de exílio, Benjamin Barker retorna a Londres como Sweeney Todd, com sede de vingança ele descobre que sua filha foi adotada por Turpin. Todd logo ficou famoso por ser um ótimo barbeiro. Então ele abre sua barbearia em cima da loja de tortas pouco movimentada da Mrs. Lovett, e juntos eles iniciam a vingança de Todd. O mesmo começa a praticar sua vingança em seus clientes, matando-os com suas queridas navalhas de prata. Mrs. Lovett aproveita a idéia do amigo e, para não levantar suspeitas, passa a utilizar a carne das vítimas para produzir o recheio de suas tortinhas, que por sinal fazem muito sucesso. No final, Sweeney Todd mata o juiz Turpin,em uma das cenas mais violentas do filme.

A mistura do estilo infantil que o musical proporciona, com as cenas de violência, produziu um filme diferente e interessante.

Vale a pena assistir!

O Gladiador

TÍTULO DO FILME: GLADIADOR (Gladiator, EUA, 2000)

DIREÇÃO: Ridley Scott

ELENCO: Russel Crowe, Joaquin Phoenix, Richard Harris, Connie Nielsen, Oliver Reed, Derek Jacobi, Ralph Moeller, Spencer Treat Clark; 154 min.

Com a participação de Russel Crowe, O Gladiador, é um filme que narra uma história de romance, drama, vingança e ação. O cenário é a Roma Antiga ressuscitada onde muitas cenas de batalha acontecem no Coliseu.

O ano é 180 AD e o general romano Máximo (Russel Crowe), servindo ao seu imperador Marco Aurélio (Richard Harris), prepara seu exército para impedir a invasão dos bárbaros germânicos. Durante o combate, Máximo fica sabendo que Marco Aurélio, já velho e ciente de sua morte, quer lhe passar o comando do Império Romano. A trama onde Cômodo (Joaquin Phoenix), filho do imperador, mata o pai, assumindo o comando do Império, não é historicamente verídica. Na verdade, Cômodo assumiu quando seu pai morreu afetado por uma peste, adquirida durante uma nova campanha no Danúbio.

Enquanto Cômodo assume o trono, Máximo que escapa da morte, torna-se escravo e gladiador, travando batalhas sangrentas no Coliseu, a nova forma de divertimento dos romanos. Máximo, disposto a vingar o assassinato de sua mulher e de seu filho, sabe que é preciso triunfar para ganhar a confiança da platéia. Acumulando cadáveres nas arenas o gladiador luta por uma causa pessoal, de forma quase que solitária e leva benefícios ao povo, submetido pela política do "pão e circo".

"Nesta vida ou na próxima eu terei minha vingança". Máximo sabe que o controle da multidão será vital para que possa arquitetar sua vingança, que culmina em um combate com o próprio Cômodo, que morre. Máximo já agonizante em suas últimas palavras diz que o desejo de Marco Aurélio era que o regime de governo em Roma passasse de império para república.

MAR DE FOGO

Foi lançado em 2004 nos Estados Unidos com o nome original de Hidalgo. Mar de Fogo conta a história de Frank T. Hopkins, interpretado por Viggo Mortensen e seu cavalo Hidalgo. No filme, Frank se torna o primeiro americano a competir na perigosa corrida de longa-distância a cavalo nos desertos da Arábia, a chamada “mar de fogo”. Porém, Hidalgo é um mustangue(raça impura para os árabes) que irá competir com os melhores cavalos(puro sangue)criados no deserto. Juntos, Hopkins e Hidalgo enfrentam os mais ávidos adversários, e as mais perigosas situações. Uma incrível história de luta pela honra e sobrevivência.

As cenas do filme são repletas de heroísmo e efeitos especiais, que passam uma bonita mensagem de fidelidade e fé. A história de companheirismo entre Frank e Hidalgo gerou cenas emocionantes. A boa mensagem juntamente com a boa história que o filme por si só já tem, daria uma produção fantástica.

Mar de fogo tinha tudo para ser um ótimo filme, senão fosse baseado em fatos reais. O exagero “hollywoodiano” acabou prejudicando a trama. A tentativa de engrandecer o protagonista, gerou algumas cenas muito além da realidade. Um exagero marcante do filme, é a parte em que Hopkins e mais um homem resgatam sozinhos, a filha do sheik que foi trancada num local repleto de bandidos. Detalhe: O resgate ocorreu durante a corrida. Mesmo com todas as cenas de dificuldades (que não foram poucas) enfrentadas pelo protagonista, ele ainda foi campeão.
Enfim, senão fosse um roteiro tão floreado, para uma história real, o filme teria sido uma produção incrível.

Bella

O filme baseado em fatos reais se trata de uma história de drama e foi premiado no Toronto Film Festival.

A história começa na cozinha de um restaurante na cidade de Nova Iorque, onde o cozinheiro chefe, aparece com ares misteriosos, de um passado sombrio e triste. O dono do restaurante é o seu próprio irmão que está a ponto de despedir uma garçonete por chegar três vezes tarde para o trabalho. A última razão se tratava por algum motivo de saúde que não fica claro em um primeiro instante.

O cozinheiro chefe não fica com a consciência tranqüila diante do fato, e depois de uma discussão com o irmão, vai atrás da colega para ver em que pode ajudá-la. No desenvolver da história descobre que o problema da garçonete se tratava de uma gravidez indesejada, para a qual a única saída que a colega via era o aborto. Para uma conversa mais salutar, o cozinheiro chefe convida sua amiga para acompanhá-lo à casa de sua família que ficava numa região de praia próximo da cidade de Nova Iorque.

A ex-garçonete conhece a história do seu amigo, e sua família. Ele antes tinha sido um jogador de futebol em crescente fama, mas um acidente mudou toda a trajetória de sua vida. Certa vez, dirigindo seu carro enquanto ia para uma entrevista sobre sua carreira futebolística, uma criança entrou diante do carro e morreu atropelada. A conseqüência deste acidente foram alguns anos de prisão para seu amigo. Ela descobre também que o seu ex-patrão era irmão adotivo do seu amigo, e foi quem mais deu força para ele depois que saíra da prisão.

No fim da história, o aborto não acontece e o cozinheiro chefe se tornou o pai adotivo da criança que nasce que vem a chamar-se Bella.

Antes de Partir

Carter Chambers (Morgan Freeman) é um homem casado, que há 46 anos trabalha como mecânico. Submetido a um tratamento experimental para combater o câncer, ele se sente mal no trabalho e com isso é internado em um hospital. Logo passa a ter como companheiro de quarto Edward Cole (Jack Nicholson), um rico empresário que é dono do próprio hospital. Edward deseja ter um quarto só para si mas, como sempre pregou que em seus hospitais todo quarto precisa ter dois leitos para que seja viável financeiramente, não pode ter seu desejo atendido pois isto afetaria a imagem de seus negócios. Edward também está com câncer e, após ser operado, descobre que tem poucos meses de vida. O mesmo acontece com Carter, que decide escrever a "lista da bota", algo que seu professor de filosofia na faculdade passou como trabalho muitas décadas atrás. A lista consiste em desejos que Carter deseja realizar antes de morrer. Ao tomar conhecimento dela Edward propõe que eles a realizem, o que faz com que ambos viagem pelo mundo para aproveitar seus últimos meses de vida.

É um filme muito emocionante, onde os dois personagens se conhecem em um hospital. E no início vão se estranhando, até que um dia viram amigos e fazem uma lista de coisas que sempre tiveram vontade de fazer mais nunca conseguiram. Então aproveitam os últimos dias de vida para realizar esses sonhos. Mas essas realizações acabam em um triste final, que acaba nos emocionando. Vale a pena assistir!

GUERRA AO TERROR

O Maior Ganhador de Oscar de 2010

Não poderia deixar de postar no blog sobre este filme que levou a melhor da noite em Cannes, e que foi o maior concorrente do tão comentado Avatar. Depois de assistir e achar que não merecia ter levado tanta premiação, tenho que fazer minha crítica à Guerra ao Terror.

Com uma temática realista e presente em nosso dia a dia sobre a presença do exército norte americano no Irã, o filme foca exclusivamente em mostrar o controle e combate ao terrorismo (como o próprio nome sugere) que os Estados Unidos enfrentam anualmente neste país asiático. Só por essa prévia, já se acha um defeito do filme. Exatamente por ter apenas um tema, o filme ficou deficiente por tratar-se apenas de um assunto. Por isso, no final da história não se pode tirar muitas conclusões e um leque de lições, o que geralmente é um dos objetivos de filmes. Outro resultado dessa monotemática é que o filme chega ficar um pouco cansativo em algumas partes, então, àqueles que esperam encontrar ação o tempo todo quando assiste um filme, Guerra ao Terror não é a melhor opção.

Como mostrar com clareza os enfrentamentos ao terrorismo do Irã é um dos objetivos do filme, cenas fortes estão presentes o tempo todo. Apesar de achar que poderiam ter inserido mais esse tipo de cena, as que aparecem no filme, já são muito fortes. Os episódios que são mostrados chegam a nos comover, pois sabemos que tudo o que se passa no filme é real. E ai está um ponto positivo do filme, que nos leva pensar mais sobre a situação do Oriente Médio. Mesmo aos que não entendem direito a triste história e toda política forjada que domina o local com clareza (o que pode ser considerada uma qualidade do filme). Podemos ver o que a liberdade, o sentimento de domínio e a ganância por mais poder e controle chega fazer, destruindo qualquer barreira de respeito ou ética à humanidade. O exemplo mais claro disso, mostrado do filme, é quando iranianos armam armadilhas para matarem outros iranianos sem ao menos haver algum motivo interpessoal. E quando os EUA tentam controlar a situação podemos ver como a tensão no local, faz o Irã ser terra de ninguém.

Um ponto que ficou escondido no filme foi sobre a posição dos iranianos a respeito da presença tão forte dos norte americanos no Irã. Tudo bem que parte do terrorismo que os iranianos executam durante o filme pode ser considerado resposta aos americanos, mas não diretamente como é mostrado. Tudo isso pode levar a entender que a CIA dos EUA são os super heróis da terra iraniana e que sem a presença deles a terra se autodestruiria. Mas parte da guerra tem haver com o envolvimento americano nas questões diplomáticas do país oriental e o filme não deixa isso muito claro. Talvez esse fato seja porque o filme fora produzido em estúdios americanos.

Survival of the Dead (2009)

Olá cinéfilos de plantão! Esta é minha terceira postagem, e procurei trazer um filme de Zumbis para vocês. O escolhido da noite foi Survival of the Dead.

Este filme é dirigido por ninguém menos que George A. Romero(foto), quem é ele? Simplesmente o criador do gênero Zumbi. Romero já dirigiu vários Best-Sellers, entre eles, A Noite dos Mortos Vivos, Despertar dos Mortos e Dia dos Mortos.

Mas infelizmente ele cagou em Survival of the Dead. O filme é horrível, os efeitos especiais são um lixo, os atores parecem amadores, a história é pobre e por aí vai.

O que acontece em filmes de Zumbis três semanas depois que as pessoas ficam infectadas? Geralmente, o telefone fica mudo, a TV não funciona e a internet nem pensar. Correto? Não neste filme! Aparece uma propaganda escandalosa de um iPhone, sim, durante toda a calamidade mundial, você consegue acessar a internet pelo iPhone.

E se não bastasse isso, o garoto que tem iPhone zoa um soldado do filme por ele ter um notebook, querendo mostrar a comparação entre um iPhone e um Notebook. Ah, esqueci de mencionar, a TV funciona! E ainda mostra um programa humorístico fazendo piadas sobre os Zumbis!

Este pode ser um filme revolucionário, mostrando que da para conviver com os Zumbis, e tentar educá-los a comer carne que não seja humana. Mas o bom do filme de Zumbi é eles comerem carne humana!

Sinopse: Quatro ex-militares decidem seguir a pista de um sujeito na internet, que fala em uma ilha onde tudo está a salvo. Só que na verdade essa ilha é assolada por zumbis, e sua população se vê dividida entre a parte que quer simplesmente exterminar todos os mortos vivos, e outro grupo, que pensa que o estado em que se encontram as criaturas é uma doença e que todos devem ser mantidos vivos até que seja encontrada uma cura. Essas duas facções acabam se enfrentando e tornando a situação ainda pior.

Este filme eu não recomendo!

Nota no IMBD:
IMBD: http://www.imdb.com/title/tt1134854/
 

MAD MAX 3 – ALÉM DA CÚPULA DO TROVÃO

Olá galera que acompanha nosso blog. Para aqueles que estão acompanhando minhas postagens sobre MAD MAX, aqui vem o último filme da trilogia: MAD MAX – Além da cúpula do trovão. Este foi lançado em 1985 com o nome original de MAD MAX – Beyond Thunderdome. O estilo pós apocalipse e civilizações em guerra prevalece neste terceiro filme. Uma nova sociedade surge no meio do deserto. Bartertown: Uma cidade vivendo de restos da tecnologia moderna. Um lugar onde tudo pode ser vendido, de um gole d’água até uma vida humana. Tia Entity (Tina Turner) é uma governante, que mantém a cidade com regras primitivas e mortais. Max chega a Bartertown e “Titia” (Tia Entity), tenta usá-lo para consolidar ainda mais seu poder. Após um acordo, Max participa de uma luta em Thunderdome, onde a lei é clara: Dois homens entram. Um homem sai. Max se recusa a matar seu oponente, e acaba sendo banido no deserto. Até que um grupo de jovens selvagens o salva e passam a considerá-lo um messias que os levará até a nova terra. Contrastando com todo o deserto em que vive Bartertown, está a Fenda da Terra, um vale habitado pela tribo de jovens selvagens. Max se uni a tribo, e vive uma nova aventura para ajudá-los a sobreviverem. O filme apresenta cenas de luta, perseguição e mais uma vez Max acaba sozinho, na luta em busca de seu destino. Para todo mundo que gostou da trilogia MAD MAX, o quarto filme está para ser gravado. Dessa vez Mel Gibson disse que não atuará como Max, mas é ele quem irá produzir o filme. A produtora Icon, de Mel Gibson, comprou os direitos de “Mad Max” e está encarregada de filmar o quarto filme da saga. “Já conversei com o diretor George Miller. Por sinal, nós conversamos o tempo todo. Ele está tentando realizar o projeto há anos. Uma hora até achei que daria certo, mas infelizmente não aconteceu. Agora, provavelmente, devem ter ocorrido muitas mudanças e eu mal posso esperar para ver, pois tudo que ele faz é como mágica. Tem um certo toque de gênio em George”.(Mel Gibson). Agora é só esperar para ver qual será a próxima saga de Max Rockansky.

A Paixão de Cristo

Nestas datas não tem melhor filme para comentar do que A Paixão de Cristo, por Mel Gibson. A Paixão de Cristo, é um filme com fotografia deslumbrante e uma interpretação marcante de Jim Caviezel. Não se trata de um filme histórico de per si, mas de uma obra de arte. Mel Gibson quis expressar sua visão, o modo como ele imagina os fatos da Paixão de Cristo. Para a produção do filme ele usou também relatos extra-bíblicos (neste caso escritos onde outras pessoas descreviam suas contemplações da Paixão de Cristo).

O filme sem dúvida marca a história cinematográfica como uma revolução. Mel Gibson quis fazer um filme que se comunicasse muito mais com as imagens e tons dos sons do que com palavras inteligíveis. Como idiomas falados no filme, estão o latim (quando os diálogos são dos romanos) e o aramaico (quando os diálogos são dos judeus), as línguas mais faladas na palestina naquela época. A intensão é que entendamos o filme sem necessitar entender as palavras. Cria-se uma sensação especial o pensar que se está escutando os mesmos idiomas que se escutaria naquele lugar e naquela época. Como parte dessa comunicação com imagens, vem a tentativa de mostrar a dor física do sofrimento de Cristo com mais claridade, de forma mais gráfica. Mel Gibson fez questão de ressaltar a cena da flagelação, que no filme gasta mais tempo que a do calvário. Ele quis deixar claro que a penalidade aplicada a Jesus pelos romanos conhecida como flagelatio, é muito mais violenta que os açoites que estamos acostumados a imaginar nos dias de hoje.

Eu tive a oportunidade de acompanhar com relativa proximidade a produção do filme. Fiz parte de um auditório especial para quem o filme foi projetado antes de estar totalmente concluído. Os efeitos especiais computadorizados ainda não estavam editados. No fim da projeção o produtor, Stephen McEvety, quis escutar os nossos comentários. Perguntou-nos se percebíamos algo nos olhares dos personagens, pois eles tinham a intenção de mostrar a Paixão de Cristo como foi vista por diversos espectadores (Maria a mãe de Jesus, Madalena, Simão Pedro, João, etc). Comentou-nos que tinham escolhido um ator jovem que tivesse uma aparência bem viril e ao mesmo tempo um semblante inocente para interpretar Jesus Cristo. Para representar a mãe de Jesus, escolheram uma atriz judia.

Para um cristão contemporâneo que tenha dificuldades de imaginar os fatos com a simples leitura dos evangelhos, o filme é recomendado por muitos para servir como compositio loci dos fatos celebrados na Semana Santa.