Contando com que você já tenha assistido este clássico da Disney e, diferentemente das outras postagens, não venho para criticar a respeito da história, e sim, ressaltar alguns pontos que esta regravação feita por Tim Burton deixou a desejar, ou, melhorou em relação à primeira gravação em desenho feita em 1951.
Mesmo tendo alterado características vibrantes, como o incomparável vestidinho azul de Alice e alterado completamente a aparência do Chapeleiro Maluco, creio, que Burton executou essa mudança ao fato de a nova gravação ser adaptada pra cinemas em versão 3D, por isso é perdoável algumas dessas alterações por necessitar de cores mais atraentes e vivas pra um filme que tenta levar o aspecto visual como um de seus pontos mais alto.
Ainda na questão das alterações feitas pelo editor, não posso deixar de comentar sobre a vida real de Alice mostrada no início e no final do filme. São cenas que se passam na era vitoriana e, creio eu, em relação à primeira edição do filme, esse episódio sofreu uma belíssima evolução, pois, os maravilhosos vestidos, jardins e comemorações que era feitos naquela época é retratado ao pé da letra com toda pomposidade na mesma.
Focando nos personagens do filme, especificamente nos atores elegidos, há alguns detalhes que acho que deixaram de ser atendidos. Por exemplo, no caso de Mia Wasikowska, a atriz escolhida para interpretar Alice.
Não acho que fora a pessoa que mais se encaixaria no filme, achei a atriz um pouco sem sal, tirando os inesquecíveis olhos azuis de Alice da primeira edição do filme, que dessa fez foram suspensos. Mas mesmo assim, acho que a atenção que deveria ser dada completamente a personagem principal, foi desviada pro Chapeleiro Maluco, interpretado por Johnny Deep. Se Johnny não levar a melhor deste ano nas premiações internacionais do cinema, ele chegará muito próximo. É um ator que realmente vive o personagem que quando o interpreta. Pra mim, foi a melhor performance do filme. Além de tudo, como já comentara antes, sua maquiagem e vestuário ficaram fantásticos.
Voltando pro filme em geral, algumas partes ficaram a desejar, como por exemplo, a “guerra das flores” com Alice que na primeira gravação teve até música tema. Fiquei decepcionada ao esperar uma grande produção, com uma parte que nem ao menos aparecera.
Não mais a respeito do filme em si, mas no geral só queria deixar uma crítica no final. Filmes 3D de fato têm atraído aquelas pessoas que há um bom tempo não visitavam um cinema, para frente das salas com telões novamente. Mas, os cinemas brasileiros ainda têm muito a melhorarem para poderem atrair de fato as pessoas pras sessões 3D e sim poderem cobrar o absurdo que veem cobrando pela mesma. São sessões escuras em telas que pra ocasião são minúsculas.
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