Filmes e seriados são base de entreterimento que unem pessoas ao redor do mundo. Muitas vezes, sendo educativos, e mudando nossos conceitos e idéias próprias a respeito da vida. Chegam até mesmo a nos emocionar. Este blog é organizado por um grupo de estudantes de Jornalismo e Relações Públicas, residentes em Belo Horizonte/Betim, MG. Diogo Leão, Lorena Diniz, Luiz Henrique, Sabrina Assumpção e Thiago Alves, juntos, convidam à você, querido leitor a ler, comentar e mergunlhar nesse mundo ilimitado!



sexta-feira, 26 de março de 2010

AMOR SEM ESCALAS


A Infelicidade da Vida Regular

Rotulado pelo gênero romance, o filme, acaba nos transmitindo outras idéias do que simplesmente o desenrolar da área sentimental do protagonista, que não é o centro da história.

Ryan Bingham, um executivo que trabalha numa empresa, a qual é contratada por outras empresas para mandarem agentes que despedem pessoas. Isso, segundo o filme, porque chefes têm medo de sofrerem agressões por parte do empregado que esta sendo descontratado ou, por causa de que pessoas que são descontratadas e perdem o controle chegando até mesmo suicidarem.

É um trabalho bem incomum, visto que, contratar uma pessoa que nunca se viu na vida pra despedir seus empregados, seria mais impessoal do que o próprio chefe que contratou o empregado fazê-lo. Provável que o recente desempregado ficaria menos desesperado. Mas o filme nega essa possível verdade, mostrando a importância do trabalho de Ryan, já que este tem excelentes argumentos quando desemprega pessoas e evita muitos constrangimentos, escândalos, desespero, depressão e até suicídio por parte das pessoas que estão sendo descontratadas (essa é uma parte verídica, já que, os índices de suicídios aumentam drasticamente quando ocorrem crises financeiras e pessoas são desempregadas; exemplo: Crash de Nova York -1929).

Ryan costuma usar uma frase quando despede algum empregado: “Todos que construíram um império ou mudaram o mundo sentaram aí onde está. E porque sentaram aí foram capazes de fazê-lo”. O que é verdade. Se Newton não tivesse tido coragem de enfrentar as leis da Igreja Católica que limitavam as pessoas de expressarem seus livres pensamentos, talvez suas leis não fossem tão respeitadas e seguidas nos dias atuais. Ryan, quando esta exercendo seu trabalho, encoraja as pessoas, mesmo aquelas que têm família para sustentar a seguirem seus sonhos. Algo até irônico, visto que apesar de ter aparentemente uma vida boa, de viagens e hotéis, Ryan é um homem insatisfeito, pois não têm muitos vínculos familiares, assim, seus próprios e mais profundos sonhos foram frustrados pela vida que leva. O executivo acabou se tornando uma pessoa fria por tanto conviver com pessoas que sofrem por serem despedidas.

No final, Ryan acaba sendo atingido pelo que geralmente todos os seus desempregados costumam a dizer e sentir: preocupações a respeito de família, tristeza profunda e frustração por não terem concretizado todos os seus sonhos e continuarem no comodo da vida em que se encontra.

Do filme, pode-se também tirar a conclusão de que é necessário as amarguras da vida para ocorrer uma grande transformação que nos dê mais prazer por esta.

Um comentário:

  1. Ainda bem que vc fez a crítica desse filme!
    Ficou muito bom! Não faria melhor!!!
    Gostei do toque do Newton e da crise de 29!

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