Filmes e seriados são base de entreterimento que unem pessoas ao redor do mundo. Muitas vezes, sendo educativos, e mudando nossos conceitos e idéias próprias a respeito da vida. Chegam até mesmo a nos emocionar. Este blog é organizado por um grupo de estudantes de Jornalismo e Relações Públicas, residentes em Belo Horizonte/Betim, MG. Diogo Leão, Lorena Diniz, Luiz Henrique, Sabrina Assumpção e Thiago Alves, juntos, convidam à você, querido leitor a ler, comentar e mergunlhar nesse mundo ilimitado!



terça-feira, 29 de outubro de 2013

Les Neiges du Kilimandjaro



         
   Les Neiges du Kilimandjaro ( As neves do Kilimandjaro),  se trata de um filme francês no gênero de drama. O diretor do longa-metragem foi Rober Guédiguian, e o release foi em 2011.
            Michel por muitos anos foi um dos líderes do movimento sindical de estaleiros. Pesarosamente coube a ele a responsabilidade de selecionar vinte trabalhadores entre seus colegas para serem demitidos depois de acordos realizados. O líder sindical, com esforço por ser virtuoso acima da justiça convencional, decidiu que para ser imparcial na escolha dos colegas faria um sorteio colocando o seu próprio nome entre as possibilidades. De fato o nome de Michel foi sorteado junto com os de dezenove outros de seus colegas.
            Uma vez desempregado, Michel tenta levar uma vida serena. O ex-líder passou a dedicar o seu tempo a cuidar de seus netos, a fazer serviços domésticos e a soldar as estruturas de uma pérgola como favor ao seu filho. Neste meio tempo ocasionalmente ele também recebia visitas de Raoul, seu melhor amigo de infância e companheiro de trabalho casado com a cunhada, irmã de Marie-Claire, esposa de Michel. Pela ocasião do trigésimo aniversário de casamento, é organizada uma festa no lugar de trabalho onde Michel viveu muitos momentos importantes de sua vida. Entre os participantes da festa, além da família, estavam os colegas de trabalho. Nesta ocasião o casal, Michel e Marie-Claire são presenteados com os tickets de uma viagem para Kilimandjaro, na Tanzânia, além de um pouco de dinheiro em espécie para gastarem na viagem.
            O ponto de desenlace da trama do filme se dá quando numa noite, estando Michel, Marie-Claire, Raoul e a cunhada juntos na casa do ex-líder sindical, dois homens mascarados entram violentamente na casa e levam o dinheiro da viagem mais os cartões bancários com as respectivas senhas e uma revista de quadrinhos. Os quatro permanecem amarrados pela noite, e como consequência, além das perdas econômicas, Michel fica com o braço ferido e sua cunhada fica por dias abalada emocionalmente.
            Michel apresenta queixa à polícia e voltando para casa, percebe nas mãos de duas crianças uma revista de quadrinhos que é identificada como uma que um dos ladrões pegou em sua casa durante o assalto. O protagonista segue as crianças e descobre que vivem na casa de um dos 19 colegas de trabalho que foram demitidos na ocasião do sorteio realizado. Assim, tendo facilitado o trabalho da polícia, uma vez apreendido o criminoso, o ex-líder sindical pede para conversar com seu ex-colega e agressor. Tal conversa deixa Michel abalado, quem percebe o agressor como vítima do próprio sistema por ele criado e que antes lhe tinha parecido justo. Michel retira a queixa da polícia, mas já é tarde demais, o assaltante será julgado e condenado a prisão.
            Movidos por um ímpeto de solidariedade, embora sem o conhecimento das ações um do outro, Michel e Marie-Claire tentam investigar as condições sociais do assaltante, e descobrem nele um jovem de aproximadamente vinte anos, abandonado pelo pai, ignorado pela mãe e sobre os ombros os cuidados de dois irmãos ainda crianças, os três vivendo sós em um pobre apartamento. O jovem devia as mensalidades de aluguel e precisava comprar alimentos para manter a si mesmo e os irmãos mais novos.
Marie-Claire cujo trabalho era cuidar de uma idosa começa a sair ainda mais cedo e a chegar mais tarde em casa, pois antes e depois de seu trabalho passava pela residência, onde já viviam apenas as duas crianças irmãs do jovem, com o fim de ajudar nas necessidades domésticas e dar algum calor humano para as crianças. Já Michel, pesaroso por não conseguir a liberdade do assaltante, vai à agencia de viagens e troca os tickets que tinha recuperado para conseguir auxilio econômico para as crianças. Tendo a surpresa de não as encontrar em casa, as encontra na praia sob os cuidados de Marie-Claire, ocasião na qual os dois decidem adotar as crianças.
O ponto que traz as razões de todo o enlace do filme, é o afã de Michel por ser justo em suas ações. O ex-líder sindical, acreditou ser justo escolher os colegas a serem demitidos através de sorteio, incluído o seu nome nas possibilidades. O sorteio tende a ser considerado como um meio de eleição imparcial, livre de qualquer tendência passional. Não obstante, o protagonista, no desenvolver do enredo, percebe que sua decisão foi tomada com distância da realidade individual de cada um, e no caso concreto do jovem trabalhador que se tornou um assaltante, injusta. Uma crítica que poderia ser feita tomando as regras da democracia estabelecidas por Bobbio, Michel não ouviu a opinião dos seus colegas, uma vez que a primeira regra da democracia, é que todos tem o mesmo peso de voto.
No desenrolar da história do filme, se percebe também um estado com aparato democrático falido. Se aplicou a lei de forma igual para todos, mas não levando em consideração a situação de vítima da sociedade que o assaltante levava, da qual o estado não foi capaz de protegê-lo.

Trailer do filme Les Neiges du Kilimandjaro 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Título original: Batman, o contra-revolucionário
Por Felipe Melo | Brasília | Juventude Conservadora da UnB | Certamente este texto parecerá absurdamente estranho para aqueles que estão mais acostumados a ler o blog da Juventude Conservadora da UNB. Haverá aqueles que torcerão o nariz ao verem uma pretensa análise político-filosófica de um blockbuster hollywoodiano baseado em uma história em quadrinhos, considerando isso ora um arroubo de superficialidade frívola, ora uma tremenda “forçação de barra” que mistura cultura pop com pseudo-intelectualidade conservadora. No entanto, ele se faz bastante necessário, e entenderão aqueles que tenham assistido ao filme e que entendam minimamente de filosofia política. [Atenção, daqui em diante, o texto contém spoilers do filme Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge].
Muito provavelmente, Christopher Nolan, diretor e co-roteirista da mais recente trilogia cinematográfica do Homem-Morcego (interpretado por Christian Bale), jamais teve a pretensão de fazer um filme filosófica e politicamente orientado sob o disfarce de película de altíssimo apelo comercial. Todavia, fica claro que Nolan teve o cuidado de tecer uma trama que não fosse superficial ou óbvia: conflitos e dilemas morais permeiam todo o filme, do início ao fim, e simbolizam, sob diversos aspectos, o ressurgimento ao qual alude o título. Acidentalmente (ou não), o enredo de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge enfoca uma das grandes verdades da história humana: a essência perversa da mente revolucionária.
O vilão do filme, ao contrário do que possa parecer, não é o impiedoso Bane (Tom Hardy), ou a fatal Talia al Ghul – disfarçada como a empresária Miranda Tate (Marion Cotillard) –, mas a crença de que a única alternativa para purgar a corrupção e a decadência da sociedade atual é reduzi-la a pó de modo a construir uma nova sociedade, baseada em um novo homem. Esse processo de “destruição criativa” se dá através da violência tanto física quanto simbólica  e moral: não basta explodir prédios, sequestrar, roubar ou matar, mas é imprescindível disseminar o caos, solapar as instituições e inocular profundamente nos indivíduos o veneno revolucionário. O vilão do filme não é feito de carne, mas de ideias; não é um corpo, mas um espírito: o espírito da revolução.

Bane e Talia são os líderes da Liga das Sombras, fundada por Ra’s al Ghul (Liam Neeson). O objetivo principal da Liga das Sombras é combater a “degenerescência moral” onde estiver, utilizando, para isso, todos os meios disponíveis. Para a Liga das Sombras, nenhum meio é ilícito ou imoral em si mesmo: o que define sua ilicitude ou imoralidade são os objetivos que se almeja através de seu uso. Os membros da Liga são profundamente comprometidos com esse ideal, chegando a extremos de sacrifício – como o sicário de Bane que, voluntária e alegremente, permanece no avião da CIA que é derrubado no Uzbequistão, na primeira cena do filme. O próprio Bane mostra-se o vilão mais perigoso dos três filmes de Batman justamente por causa de sua obsessão idealista: todos os seus esforços, por menores que sejam, estão plenamente dirigidos para a concretização do projeto revolucionário da Liga das Sombras; nenhum de seus movimentos é desperdiçado em interesses e problemas secundários, pois todo o seu ser está devotado à causa.
Outra característica marcante de Bane é a crença sólida na superioridade moral sua e de sua causa: a única saída para combater a decadência e as injustiças presentes na sociedade de Gotham é destruir todos os valores, instituições e credos “corruptos”. O paciente está doente, mas a cura não reside na escolha do remédio mais amargo, mas na morte. As cenas de perseguições, assassinatos públicos, saques e julgamentos sumários são perturbadoramente idênticas àquelas que foram vistas em todos os processos revolucionários dos últimos 300 anos – na Revolução Francesa, na Comuna de Paris, na Revolução Bolchevique, e tantas outras. Lugar simbolicamente poderoso é a “suprema corte” revolucionária – comandada pelo Dr. Jonathan Crane (Cillian Murphy), mais conhecido como Espantalho, cuja droga alucinógena criada por si vitimou-o no primeiro filme da trilogia –, em que, a bem da verdade, os réus eram levados não para serem julgados, mas apenas para escutarem a sentença e escolherem entre o exílio e a morte.
O paralelismo entre os processos revolucionários que já atingiram a civilização ocidental e a hecatombe promovida pela Liga das Sombras no filme Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge não para por aí. Ao promover a morte e a destruição no estádio de futebol americano de Gotham, Bane, dirigindo-se à multidão estarrecida e amedrontada, defende que eles não são novos opressores, mas libertadores, aqueles que farão com que os cidadãos de Gotham cumpram o destino ao qual foram chamados e tomem nas próprias mãos as rédeas não só de suas vidas, mas da vida da própria sociedade. Essa ideia enganosa é reforçada pela alegação de que o controle da bomba nuclear, que está em posse da Liga das Sombras, encontra-se nas mãos de uma pessoa comum, alguém “do povo”, e que, portanto, é o próprio povo que tem o controle sobre a situação. O mesmo discurso, em essência, tem sido utilizado ad nauseam por todos os líderes revolucionários que já pisaram e que ainda pisarão sobre a face da terra: a expropriação, o derramamento de sangue, os expurgos, tudo isso não são métodos violentos e opressivos para dobrar as pessoas, mas perfazem a libertação de que elas necessitam.
O terror revolucionário e sua perigosa obsessão pela “destruição criativa” são mais fortes do que os valores tradicionais sobre os quais a sociedade se erigiu – e que são representados pelo símbolo que é o Batman? Sim e não. O apelo sensacionalista e o potencial de deturpação pertencentes àqueles conseguem, num primeiro momento, grande aceitação junto à massa ignara; é como se, de fato, a superioridade moral da Liga das Sombras se manifestasse na ausência de amarras da velha moral e no seu esforço de pulverizar a velha sociedade. No entanto, a própria situação criada pela Liga das Sombras torna-se, com o passar do tempo, insustentável; os absurdos brotam, as máscaras caem, as verdadeiras intenções ficam expostas à incômoda luz da verdade.
Essa exposição, todavia, não acontece por si mesma, não é automática: ela necessita de agentes, é fruto de um ato positivo da vontade daqueles que sabem que, a despeito da degenerescência da sociedade, os valores tradicionais sobre os quais ela foi erigida são verdadeiros e perenes. Batman, por mais que seja um símbolo da luta pela manutenção desses valores, não é um símbolo que se sustenta por si mesmo: o comissário James Gordon (Gary Oldman), o detetive John Blake (Joseph Gordon-Levitt), o cientista Lucius Fox (Morgan Freeman), até mesmo o mordomo Alfred J. Pennyworth – que, em minha opinião, é o melhor personagem da trilogia, interpretado brilhantemente por Michael Caine –, bem como todos aqueles que voluntariamente se dispõem a lutar por esses valores, unem suas forças não apenas para dar o suporte necessário ao símbolo representado por Batman, mas também para trazer à luz as sinceras intenções da revolução.
Por que Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge é um filme ao qual todo conservador deve assistir? Porque a sociedade ocidental está passando por um longo, sutil e aterrador processo revolucionário. Enquanto os líderes dessa revolução seduzem os incautos com seu afinadíssimo canto de sereia, violências as mais cruéis são cometidas diuturnamente contra aqueles que decidem ater-se aos valores tradicionais, relegados a nós há séculos, em nome de um novo mundo, de uma nova sociedade, enfim, de um novo homem. A soberania nacional dá lugar a um proto-autoritarismo supranacional, a inversão de valores é institucionalizada e aplicada com todo o rigor da lei, a objetividade da lei moral é substituída pelo subjetivismo discricionário, e, pouco a pouco, caminhamos rumo ao caos que, benevolamente, os revolucionários creem ser a “destruição criativa” necessária à fundação de um novo mundo.
As lições de determinação, firmeza, lealdade e honra de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge são inspiradoras para os poucos que ainda ousam resistir a esse mundo em colapso. E, certamente, a lição mais importante é: combater o espírito revolucionário é uma tarefa à qual devem se dedicar todos os que optaram pelos valores tradicionais. Nunca é demais lembrar que, em uma situação de guerra – exatamente o que estamos vivendo –, só há dois caminhos a se trilhar: o de vítimas indefesas ou de combatentes resolutos. Os valores que nos deram a vida que temos merecem que nos dediquemos à sua preservação, ainda que isso custe nossas próprias vidas. Não é uma decisão fácil, mas é inelutavelmente necessária. Não devemos fazê-lo apenas por nós mesmos: devemos fazê-lo por aqueles que deram seu sangue para que cheguemos até aqui, honrando sua memória e sua luta, e por aqueles que ainda virão, de modo que o mundo que herdem de nós seja menos perigoso, menos venenoso e mais afastado de diabólicos anseios revolucionários.
Felipe Melo é dirigente da Juventude Conservadora da Universidade de Brasília.
Éste texto foi publicado originalmente no 30 de julho de 2012 no blog da entidade.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Especialíssimo: Master Diogo Bean, o filme

Queremos presentear nossos amigos, cinéfilos cibernautas, com este nosso curta metragem de produção independente. A arte cinematográfica é uma das mais completas dos últimos tempos. A arte sendo entendida como imitação da natureza, não é propriamente uma cópia da mesma, e sim uma representação dela sob algum aspecto. No cinema, procuramos expressar ambientes, situações, o interno das pessoas e mensagens várias. O campo para se expressar no cinema não se direciona só à audição como a música e nem só à visão como a pintura. A arte humorística busca provocar desproporções naquele que a vê. Como dizia Aristóteles na sua obra "Sobre a Poética", o riso é causado pela percepção das desproporções. Se pensamos bem, a nossa vida ordinária é cheia de desproporções. Os seres humanos por serem racionais são capazes de produzir várias desproporções na realidade. Conforme a distância com que contemplamos estas desproporções podemos vê-las como trágicas se elas nos afetam para pior ou como cômicas se podemos superá-las. Esperamos que nossos amigos cinéfilos possam superar as desproporções apresentadas em:

Master Diogo Bean, o filme

sábado, 5 de junho de 2010

O Silêncio dos Inocentes

Um amigo me pediu que assistisse e fizesse um comentário sobre este filme. O filme “O Silêncio dos Inocentes”, ou The Silence of the Lambs sendo o último o título original, é um filme de suspense e investigação policial.

Uma estagiária do FBI, Clarisse Starling, fica a cargo de entrevistar um ex-psiquiatra, Dr. Lecter, exageradamente inteligente que havia se tornado um psicopata e antropófago, com o intuito de descobrir pistas sobre um serial-killer conhecido como Buffalo Bill. Este serial-killer matava mulheres que eram gordas, deixavam um casulo na garganta das vítimas e arrancava a pele de suas costas. No desenvolver da história, a jovem com complicadas investigações e com as informações dadas pelo psiquiatra, chega ao serial-killer que seqüestravas as mulheres para arrancar suas peles e costurar uma pele feminina para ele.

No filme são interessantes, sobretudo, os caracteres dos psicopatas e os diálogos entre Clarisse e Lecter. Lecter oferece pistas sobre o serial-killer que outrora havia sido paciente seu, ao mesmo tempo em que interroga sobre a vida de Clarisse. Lecter tem o perfil de criminoso, psicopata, superdotado, profundo conhecedor da psique humana, de caráter frio e que apavora qualquer interlocutor.

Durante as entrevistas com Lecter, Clarisse lhe dá a conhecer um trauma de infância, ela como órfã vivia em uma fazenda. Durante uma noite na fazenda em que morava escutou gritos de criança, que ao investigar descobre que era gritos de cordeiros (lambs). Ela sente que deveria ajudá-los a escapar. Agarrando um cordeiro pequeno, tenta fugir com ele da fazenda. A polícia a encontra e a separa do cordeiro. O fato enfureceu o fazendeiro que a deixa por conta de um orfanato. Depois do fato, toda a noite Clarisse acordava ouvindo o grito dos cordeiros e esperava que cumprindo sua missão com o caso do Buffalo Bill estaria livre deste trauma.

O filme faz pensar um pouco sobre certos tipos de criminosos. No meu caso me chamou à atenção, sobretudo, a personalidade de Lecter. O ex-psiquiatra era uma pessoa calma, que aparentava ponderação e não transparecia medo, que sabia tratar as pessoas até mesmo com cavalheirismo. Por outro lado se sabe que qualquer informação, ou objeto nas mãos de Lecter era fatal. Era um caso para o qual o provérbio latino intelligentibus pauca se aplica literalmente. Lecter conhecia profundamente qualquer pessoa com quem cruzou na vida e como um imenso jogo de xadrez calculava tudo o que aconteceu ou pode acontecer. Lecter dá a impressão de ser o mais perigoso e cruel tipo de criminosos.

É um filme que leva a grande tensão e exige raciocínio e estômago para vê-lo. Não o recomendo para pessoas sem inteligência ou psicologia fraca.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

MERLIN – 1ª Temporada

O Contexto Medieval Envolvido em Magia


Já é de costume filmes que abordam a época em que grande parte poder do Estado se concentrava nas mãos de reis, que, eram servidos pela maior parte da população num sistema de pirâmide hierárquica imutável. Seriados neste contexto são raros, e Merlin faz parte dessa exceção.

A essência da história deste seriado dá continuidade a original. Merlin, um menino druida, passa a morar em Camelot como servo de Arthur, filho do rei Uther. Seu destino é proteger Arthur até que este assuma a coroa real. Entre guerras surpresas e batalhas contra criaturas desconhecidas, Merlin passa a ser um conselheiro indireto de Arthur devido a sua incomparável sabedoria, além de livrar o príncipe várias vezes da morte, através de sua magia oculta, pois, esta fora proibida no reino de Camelot desde o início do reinado de Uther.

Mesmo sendo um seriado que envolva muita fantasia, Merlin não deixa de ter bastantes pontos em comum com o que fora na Idade Média. Primeiramente, pela hierarquia das cidades – que já comentara anteriormente. Fica clara a posição dos servos, inclusive, Merlin se encaixa nessa área. O servo trabalha fielmente para o príncipe e nota-se o respeito que esse tem para com o seu senhor, bem da maneira que fora no século X. Além do mais, a coroa é passada de pai para filho, assim como é previsto de se ocorrer com Uther para Arthur.

Fora isso, não posso deixar de comentar a respeito de Gaius, que seria uma espécie de padrinho de Merlin, ensinando este a viver sem a magia. Gaius representa é uma espécie de curandeiro e estuda a cura pra diversas novas situações que apareçam de diferente no reino de Uther. Isso tudo, representa a ciência, que se formos analisar pela história, de fato estava sofrendo uma evolução na época.

Em relação ao seriado não tem uma ligação muito contínua, o que se faz com que os episódios possam ser assistidos de forma aleatória. Recomendo piamente que assistam. Cada episódio é como se fosse um novo filme, são histórias distintas que te prendem na tela da TV.

domingo, 30 de maio de 2010

Olá cinéfilos de plantão! Esta é minha oitava postagem, e hoje novamente vou fazer uma postagem diferente. Ainda não tive a oportunidade de assistir ao filme Chico Xavier, de novo, assim que possível assisto e publico uma crítica dele, ok?

Vasculhando pela internet, encontrei ótimos sites sobre cinema que possuem tirinhas, logo, vou começar a postar tirinhas aqui no nosso blog.
As tirinhas de hoje, foram encontradas no site http://www.projetocinema.com.br/


Muito boas!!!
Eu recomendo!!!

sábado, 29 de maio de 2010

A nova onda do imperador

FICHA TÉCNICA:
Título original:
The Emperor's New Groove
Diretor: Mark Dindal
Elenco:
Vozes na versão original: David Spade (Kuzco),
John Goodman (Pacha), Eartha Kitt (Yzma), Patrick Warburton (Kronk).
Vozes na versão dublada: Selton Mello (Kuzco), Marieta Severo (Yzma), Humberto Martins (Pacha).
Produção: Randy Fullmer
Roteiro: David Reynolds
Ano: 2000
País: EUA
Gênero: Desenho Animado
Estúdio: Walt Disney Pictures

(
http://cinema.cineclick.uol.com.br/filmes/ficha/nomefilme/a-nova-onda-do-imperador/id/8356)

Olá a todos que estão acompanhando nosso blog, hoje especialmente a todos que adoram filmes de desenho.
A nova onda do imperador é um filme que gosto muito. Uma produção divertida e com um estilo diferente, onde o personagem principal (Kuzco) é quem narra sua própria história. Esta, sendo contada na primeira pessoa, torna a produção mais interativa, pois é o personagem falando diretamente com o telespectador. Durante o filme há cenas que são congeladas, na qual o personagem principal faz comentários e explicações.
O filme conta a história de Kuzco, um imperador egocêntrico e arrogante, que pensa que o mundo gira em torno dele. Após ter sido despedida de seu cargo, Ysma, bruxa e conselheira do imperador na tentativa de matar Kuzco, pede a Kronk (seu engraçado e “esperto” comparsa) para colocar veneno na bebida do imperador. Mas Kronk troca as poções, e ao invés de morrer, Kuzco vira uma lhama. Na intenção de terminar o serviço, Ysma manda Kronk matá-lo, mas ele não teve coragem e acabou perdendo Kuzco. O ”imperador lhama” acaba chegando na casa de Pacha e a partir daí, o filme mostra a saga de Pacha e Kuzco tentando dar bem um com o outro e fugindo de Ysma e Kronk.
Um desenho super divertido pra todas as idades, que vale muito a pena assistir!!